domingo, 26 de fevereiro de 2012

Praça de Luís de Camões





Workshop Panorâmica "Così Vicino" com Claudio Patanè

Workshop Panorâmica "Così Vicino" com Claudio Patanè

Workshop Panorâmica "Così Vicino" com Claudio Patanè

"Em cada esquina te vais 
Em cada esquina te vejo 
Esta é a cidade que tem 
Teu nome escrito no cais 
A cidade onde desenho 
Teu rosto com sol e Tejo 

Caravelas te levaram 
Caravelas te perderam 
Esta é a cidade onde chegas 
Nas manhãs de tua ausência 
Tão perto de mim tão longe 
Tão fora de seres presente 

[...]" 


Manuel Alegre in "Balada de Lisboa"

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Junto ao mar...





Desde sempre que o mar exerce uma grande influência no ser humano. Sortudos de nós que podemos visitá-lo num final de dia, ou ao fim-de-semana. Contemplá-lo, deixá-lo levar e trazer os pensamentos num corropio já ensinado pelas ondas, buscar serenidade... A sorte de permitir-lhe cumprimentar-nos...


"Não sei de que modo o mundo me vê; mas a mim mesmo pareço ter sido apenas um menino brincando na praia, entretendo-me com encontrar de quando em quando um seixo mais liso ou uma concha mais bela do que o ordinário enquanto todo o vasto oceano da verdade jazia inexplorado diante de mim."
Isaac Newton
Fotos: Carcavelos
Desenho: Santo Amaro de Oeiras

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Lisboa.









Workshop Panorâmica "Così Lontano" com Claudio Patanè


Workshop Panorâmica "Così Lontano" com Claudio Patanè


Workshop Panorâmica "Così Lontano" com Claudio Patanè


Portas do Sol


Lisboa é assim. Tem a capacidade de me surpreender nos pequenos detalhes, assim como de me massar, exaurir e querer afastar-me. Contudo, faz-me sempre querer regressar. Porque é esta Lisboa que me põe a sorrir sozinha ao fim da tarde enquanto olho o Tejo. As cores de final de dia fazem-me sentir tranquila, assim como o rio o parece ser. Os edifícios brancos ganham uma cor rosada que combina com os tons claros do azul celeste. Os turistas continuam a passar nas suas visitas turísticas azafamadas e as crianças brincam na rua com o skate e os patins. Esta Lisboa faz-me esquecer dos tempos em que estamos e recuo para uma cidade pacífica e despreocupada. -"Trouxeste chave?" - pergunta em tom alto uma senhora ao telemóvel do outro lado da rua. Vem carregada de sacos e saquinhos e teve de os pousar todos para atender a chamada. Outra senhora passa preocupada com a juventude de hoje e mete conversa. Conta que os seus 18 anos são com certeza melhores que os nossos! Pois bem... esta conversa dá pano para mangas. De repente a senhora torna-se na vizinha de há anos que nos conhece desde sempre e despede-se com um "Até logo" porque tem de ir acompanhar a inquilina. Há sempre histórias novas se as quisermos ouvir. Há sempre uma Lisboa que espelha outra, se a quisermos ver.