O nosso último passeio deu as boas vindas à Primavera que já se fazia sentir na Codiceira.
A Codiceira é uma aldeia situada na Sertã, vila portuguesa, sede do município e da freguesia do mesmo nome pertencente ao distrito de Castelo Branco, região Centro de Portugal.
Rodeada principalmente por pinheiros bravos e oliveiras, a pequenina aldeia oferece-nos alguns lugares ainda bastante mágicos onde não se vê vivalma e só conseguimos ouvir o vento nas árvores e as águas que correm na ribeira próxima.
Algumas casas abandonadas e a desmoronar-se lentamente observam-nos com as suas paredes velhas e esquecidas.
Foi um óptimo sítio para passar a tarde a fotografar com os meus primos e os cães.
Havia um extenso campo de margaridas onde os patudos puderam correr à vontade e a ribeira permitiu ao meu primo entreter-se a tarde toda com os pés molhados!
Não se pensou em mais nada e é por isso que gosto tanto de relembrar o momento. Espero que gostem do resultado!
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Our last walk welcomed Spring that was already felt in Codiceira.
Codiceira is a small village located in Sertã, district of Castelo Branco, Portugal's center region.
Mainly surrounded by pine trees and olive trees, the tiny village is still offering us some quite magical places where you see nobody and could only hear the wind in the trees and the water that flows in the riverside.
Some abandoned houses that slowly collapse are watching us with their old and forgotten walls.
It was a great place to spend the afternoon photographing with my cousins and the dogs. There was a large field of daisies where the dogs could run freely and the river allowed my cousin to entertain himself with wet feet all afternoon !
We didn't think about anything else and that's why I like so much to remember this moment. Hope you enjoy the result!
Para mais informação sobre a Sertã / For more information about Sertã: Vila da Sertã
O Aqueduto das Águas Livres, concluído em 1799, tem origem na zona de Belas e foi destinado a garantir o abastecimento de água à cidade de Lisboa. Entra em Lisboa através da arcada monumental do Vale de Alcântara e termina no Reservatório da Mãe d'Água, nas Amoreiras.
É composto por um sistema de recolha e transporte de água com uma extensão global de aproximadamente 60km.
A partir do Reservatório das Amoreiras a água era conduzida graviticamente e de forma ininterrupta, aos diversos chafarizes e fontanários da cidade através de um sistema de 5 galerias principais, visitáveis, e cuja extensão totalizava cerca de 12 km.
Ainda hoje é possível visitar o Aqueduto e ter uma vista diferente sobre parte de Lisboa, assim como é possível visitar o Reservatório da Mãe d'Água e o Reservatório da Patriarcal, no Princípe Real.
Foi o que fizemos esta Primavera ao aproveitar o Dia dos Museus para visitar o aqueduto de forma gratuita, e mais tarde visitámos a Patriarcal e fomos surpreendidos por uma Lisboa subterrânea que não conhecíamos!
Lisboa é uma cidade de luzes maravilhosas e ao fim do dia o céu enche-se de cores quentes que valeram a pena ser apreciadas do cimo do nosso aqueduto!
As visitas não são caras e não são extensas, portanto são perfeitas para se fazerem numa tarde de passeio. Vêem-se aspectos diferentes da cidade e ficamos a conhecer um pouco mais da nossa história.
A nossa visita a Amesterdão foi muito rápida. Já há bastante tempo que queríamos conhecer a cidade, portanto resolvemos dar um pulinho de 4 dias.
Antecipadamente comprámos o cartão I AMSTERDAM que dá descontos e entradas gratuitas na grande maioria dos museus, assim como permite andar gratuitamente nos transportes e ainda oferece algumas regalias em determinados restaurantes e bares. À chegada ao aeroporto fomos levantar o cartão e o guia da cidade a que tínhamos direito.
Seguiu-se a habituação pela qual todos passamos ao chegar a um sítio novo e desconhecido: A língua não é a mesma, os sistemas de transportes também não e inicialmente há algum esforço para tentar compreender o que nos rodeia. Sair da nossa zona de conforto é um óptimo exercício aos sentidos!
A minha mochila chegou estragada à minha mão, o que nos levou a pedir ajuda nas reclamações. Deram-nos o endereço de uma loja que reparava malas. Lá fomos.
A rua não aparecia no mapa que tínhamos, mas Amesterdão tem um fantástico sistema gratuito que consiste em colocarmos o endereço que queremos numa máquina automática e sai um mapa impresso com as direcções a partir do local em que estamos! Óptimo!
Fomos directos à loja na qual conhecemos um simpático senhor que nos recebeu com um enorme sorriso, falava um inglês exemplar e ainda nos disse todo contente que as férias dele iriam ser passadas em Portugal! Iria pegar no carro dele e vinha da Holanda para Portugal de carro. Planeava conhecer o norte e perguntou por serras e espaços verdes para conhecer. Pareceu-me um óptimo plano!
Ficámos logo encantados com a cidade que, aos nossos olhos, é acolhedora, simpática e muito bonita.
O cartão que comprámos permitiu-nos não fazer grandes planos a não ser consultar o guia e ver quais os museus que podíamos e queríamos visitar. Os 4 dias tornaram-se uma correria para visitar tudo o que queríamos. Viemos cheios de arte maravilhosa, passeios no rio Amstel e bicicletas de todos os feitios.
À noite, as casas iluminam-se e da rua consegue-se ver lá para dentro. Dá vontade de viver naquelas casas de janelas grandes e luminosas viradas para um dos muitos canais da cidade...
Há ainda as casas em barcos, que acabam por ter uma renda caríssima, mas têm a vantagem de poderem abalar quando se quer!
Visitámos o Red Light District, que nos surpreendeu por ser um espaço mais pequeno do que pensávamos. No mesmo quarteirão, pubs e coffee shops. Álcool, drogas e sexo à disposição como se fosse o local onde enfrentamos o espelho da nossa sociedade. De facto, são na maioria turistas os que procuram este tipo de entretenimento na cidade. Como que um reflexo do que já sabemos: tudo o que é proibido é sempre mais desejado.
Ficámos num parque de campismo afastado do centro da cidade, mas que valeu a pena pelo local e originalidade: os quartos eram todos em roulotes e o parque está localizado junto a um enorme lago. Todas as manhãs os patos passeiam pelos relvados decorados com duendes e outras figuras de cerâmica. E havia sempre uma carrinha que nos transportava até à cidade. Gostaríamos de ter tido mais tempo para aproveitar o local.
No último dia tentámos aproveitar ao máximo o que ainda havia para visitar. Conhecemos o fantástico zoo da cidade, com uma enorme biodiversidade e extraordinárias exposições de mamíferos, aves, vida aquática e borboletas. Perdemos horas lá dentro, mas saímos deliciados!
Zaanse Schans. Pequena localidade ideal para sair da capital e ter alguma ideia da Holanda dos moinhos que todos temos na memória. Se faltar tempo para visitar o resto do país, recomenda-se uma paragem aqui. Faz muito vento, essencial para os moinhos que podem ser visitados como autênticos museus ao vivo. Além disso, existem fábricas de queijo, sapatos e tamancos. Casas pequenas, campos longos e ruas tranquilas. Tudo à distância de uma viagem curta de comboio.
A curiosidade ficou saciada, mas muito há para descobrir ainda!