Na mesma zona, que agora até está na moda, há modernas ciclovias, esplanadas junto ao Tejo, autocarros turísticos de dois andares e bancos confortáveis e coloridos.
Os velhos e desempregados aproveitam esses bancos para trocarem conversas e irem deixando os pensamentos desvanecerem-se na ondulação do Tejo, que leva a vista para a outra margem.
Na mesma curiosa zona convivem bares nocturnos da moda e prostitutas, ciclistas de fim-de-semana e desempregados. Vagueantes, pedintes , bêbedos e pessoas que gozam o sol na esplanada.
As conversas perdem-se junto ao rio... As horas passam e os assuntos trocados não ficam mais interessantes. Conversas sem propósito fazem os dias de quem por aqui vai ficando. Quem está de passagem, sorri. Observa a paisagem e segue.
Se se quer estar com Lisboa, sentir o Tejo nos salpicos da passagem dos cacilheiros, ouvir as gaivotas rabugentas, e os velhos do Restelo esquecidos e à margem... O Cais do Sodré é o local.
4 comentários:
I like your post for me, is somewhat different picture
Thank you Valentina!
Muito bom!!! Parabéns!
Muito obrigada Susana! Também gostei muito do vosso blog!
Enviar um comentário