domingo, 13 de julho de 2014

Irkutsk and application for the Mongolian Visa

teenage girl dressed for her graduation day

Typical Siberian wooden house

The minibus to Olkhon Island

Street view where the minibuses stopped to get passengers


Irkutsk (GMT +8). Chegámos às 9h38 (hora local). Nós e o Paul descemos do comboio e procurámos na plataforma o Léo e a Julie. Quando nos encontrámos lá seguimos os 5.
Novamente por coincidência, nós e o Paul tínhamos reservado o mesmo hostel, e como o Léo e a Julie não tinham reservado nada, encaminhámo-nos todos para lá a fim de ver se haveriam mais duas camas disponíveis.
Acabámos, portanto, por ficar todos juntos no mesmo dormitório!
O que dizer de Irkutsk? Penso que a parte mais interessante da cidade não é o seu centro, bem arranjado e organizado com jardins bonitos, mas as velhas casas de madeira trabalhada com recortes junto ao telhado que as faz parecer terem sido feitas em croché. Algumas das casas estão inclinadas, como que a madeira tenha dado de si, mas são habitadas.
Também nos foi recomendado no hostel um pequeno restaurante onde poderíamos comer pozi, um prato bastante tipico da Sibéria. Nesse local foi realmente barato e pudémos observar os russos a comerem-nos à mão (como deve de ser) e a beberem shots de vodka seguidos de goles no sumo de tomate.
Em Irkutsk aproveitámos para ir à Embaixada da Mongólia para pedir o visto. Não foram necessárias grandes burocracias, apenas preencher o impresso que nos deram no momento e entregar 1 foto tipo passe e 1 fotocópia do passaporte, assim como deixar lá o original, como é óbvio. Nada de perguntas sobre o itinerário ou sobre bilhetes de entrada e saída do país!
Tivemos, por fim, de ir pagar o custo do visto directamente ao banco mais próximo. O nosso visto custou-nos à volta de 50 euros pois tivémos de pagar para ficar pronto em 5 dias úteis. O normal é demorar uma semana e custa à volta de 35 euros. Há ainda uma opção mais cara para ficar pronto em 2 dias úteis. A embaixada é no centro e fecha às quartas e fins-de-semana. Para fazer o visto só é possível ir lá da parte da manhã (até às 13h).
Depois disso tratado, seguimos com o Léo e Julie até à estação dos autocarros para tentar comprar bilhetes para a ilha de Olkhon. A quarta maior ilha do mundo rodeada por um lago e seguramente a maior ilha das mais de 27 do lago Baikal, no Sul da Sibéria, com uma área de 730 km2.
Não foi tarefa fácil, uma vez que ninguém falava inglês e todos apontavam para algum lugar que não percebíamos e nos diziam que o bus era no dia seguinte “Tomorrow! Tomorrow!”.
Bem, isso nós sabíamos! Obrigada! Queríamos era ter os bilhetes já comprados, mas como nos pareceu impossível, optámos por uma volta à cidade e fomos procurar também uma loja que vendesse carregadores do portátil, para substituir o que o Zé esqueceu em Moscovo!
Entretanto chovia e encontrámos um grupo de adolescentes bem vestidos, de faixa ao peito. Perguntámos-lhes indicações e no fim acabámos a tirar fotos com eles, pois todos queriam fotos com os primeiros turistas com quem falavam! Só um deles falava melhor inglês, portanto foi bastante extenuante toda a informação e excitação vinda daqueles miúdos de 15 anos que, conseguimos perceber depois, estavam assim vestidos pois era o seu último dia de escola. Eram finalistas!
Eles acompanharam-nos por bastantes quilómetros até à estação de autocarros (de novo!), pois diziam que nos ajudavam com a compra dos bilhetes. Mas depois de quarteirões e quarteirões a responder a mil perguntas sem sentido e a tirar fotos, a estação já estava fechada, não encontrámos o carregador, estávamos molhados e cansados.
Voltámos para o hostel exaustos e por isso, e depois de 3 dias no comboio, um banho quente soube divinamente bem! Jantámos umas bolas de massa e carne que comprámos no mercado e que, supostamente, são típicas mas cozinhámos da maneira errada (segundo o senhor do hostel...mas para nós estavam muito boas!) pois devem ser cozinhadas ao vapor e não na água a ferver como fizémos.
Bem, depois disto tudo, no dia seguinte acordámos às 6h, despedimo-nos do Paul, que prossegue viagem sozinho, e fomos com o casal francês até à estação de autocarros onde, depois de algum tempo, conseguímos perceber de onde arrancavam as mini-caravanas para Kuzhir (cidade principal da ilha). Pagámos 700 rublos (à volta de 14 euros) por pessoa para ir e dividimos a viagem com outras pessoas russas que foram enchendo o carro. A viagem foi longa (7h) e quase sempre em estradas de terra batida. O carro ia carregado com mercadorias que levariam para Olkhon.

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Irkutsk (GMT +8). We arrived at 9:38 a.m. (local time). We and Paul got off the train and on the platform looked for Leo and Julie. When we met them, we carried on.
Again coincidentally, we and Paul had booked the same hostel, and how Leo and Julie had not booked anything, we all headed there to check if there would be two more beds available.
At the end, we all stayed together in the same dorm!
What about Irkutsk? I think the most interesting part of the city is not its center, well arranged and organized with beautiful gardens, but the old wodden houses carved with cutouts along the roof that makes them seem to have been made ​​in crocheted. Some of the houses are inclined, like as some of the wood had falled, but are inhabited.
We were also recommended at the hostel to go to a small restaurant where we could eat pozi, the typical dumplings in Siberia. This place was really cheap and we could see the Russians eat the pozi by hand (as it should be) and drinking shots of vodka followed by gulps in tomato juice.
In Irkutsk we took the opportunity to go to the Embassy of Mongolia to apply for a visa. There was no need for too much bureaucracies, just fill out the form they give us there and handing 1 passport photo and 1 photocopy of the passport, and leave the original, of course. No questions about the itinerary or entry ticket  or way out from the country!
Finally, we had to go to the nearest bank  to pay the visa fee. Our visa cost us around 50 euros because we had to pay to get it ready in 5 business days. The normal is to take a week and costs around 35 euros. There is still a more expensive option to be ready in 2 days. The embassy is in the center and closes on Wednesdays and weekends. To make the visa, can only go there in the morning (up to 13h).
After this, we followed with Leo and Julie to the bus station to try to buy tickets to Olkhon island. The fourth largest island in the world surrounded by a lake and certainly the largest island of over 27 at Lake Baikal in southern Siberia, with an area of ​​730 km2.
It was not easy, since no one spoke English and all pointed to somewhere that we did not understood, we were told that the bus was the next day after "Tomorrow! Tomorrow ".
Well, that we knew! Thank you! We just wanted to have the tickets already purchased, but as it seemed impossible to us, we opted to go back to the city center and also look for a store that could sell laptop chargers, to replace the one Ze forgot in Moscow!
Meanwhile it rained and we found a group of teenagers well dressed, with a strip on their chest. Asked them directions and at the end we ended up taking pictures with them, because everyone wanted pictures with the first tourists who they spoke with! One of them spoke better English, so it was quite exhausting all the information and excitement of those 15 year old kids, we could realize later they were dressed like that because it was their last day of school. They were graduated!
They followed us for quite a few kilometers to the bus station (again!), they said that helped us with the purchase of tickets. But after blocks and blocks answering a thousand nonsense questions and taking pictures, the station was already closed, we did not find the charger, we were wet and tired.
We returned to the hostel exhausted, and after three days on the train, a hot bath felt divine! We dinned a few balls of dough and meat bought in the market and it was supposed to be typical but we cooked it the wrong way (according to the guy from the hostel... but for us it was very good!) It must be cooked to vapor and not boiled in water as we have done.
Well, after all this, the next day we woke up at 6am, said goodbye to Paul, who continued on alone, and went with the French couple to the bus station where, after some time, we could find the place from which the mini-caravans depart for Kuzhir (main town on the island). We paid 700 rubles (around 14 euros) per person to go and share the trip with other Russian people who were filling the car. The trip was long (7 hours) and almost always on dirt roads. The car was loaded with goods which would supply Olkhon.

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