teenage girl dressed for her graduation day |
Typical Siberian wooden house |
The minibus to Olkhon Island |
Street view where the minibuses stopped to get passengers |
Irkutsk
(GMT +8). Chegámos às 9h38 (hora local). Nós e o Paul descemos do comboio e
procurámos na plataforma o Léo e a Julie. Quando nos encontrámos lá seguimos os
5.
Novamente
por coincidência, nós e o Paul tínhamos reservado o mesmo hostel, e como o Léo
e a Julie não tinham reservado nada, encaminhámo-nos todos para lá a fim de ver
se haveriam mais duas camas disponíveis.
Acabámos,
portanto, por ficar todos juntos no mesmo dormitório!
O que
dizer de Irkutsk? Penso que a parte mais interessante da cidade não é o seu
centro, bem arranjado e organizado com jardins bonitos, mas as velhas casas de
madeira trabalhada com recortes junto ao telhado que as faz parecer terem sido
feitas em croché. Algumas das casas estão inclinadas, como que a madeira tenha
dado de si, mas são habitadas.
Também
nos foi recomendado no hostel um pequeno restaurante onde poderíamos comer pozi, um prato bastante tipico da
Sibéria. Nesse local foi realmente barato e pudémos observar os russos a
comerem-nos à mão (como deve de ser) e a beberem shots de vodka seguidos de
goles no sumo de tomate.
Em
Irkutsk aproveitámos para ir à Embaixada da Mongólia para pedir o visto. Não
foram necessárias grandes burocracias, apenas preencher o impresso que nos
deram no momento e entregar 1 foto tipo passe e 1 fotocópia do passaporte,
assim como deixar lá o original, como é óbvio. Nada de perguntas sobre o
itinerário ou sobre bilhetes de entrada e saída do país!
Tivemos,
por fim, de ir pagar o custo do visto directamente ao banco mais próximo. O
nosso visto custou-nos à volta de 50 euros pois tivémos de pagar para ficar
pronto em 5 dias úteis. O normal é demorar uma semana e custa à volta de 35
euros. Há ainda uma opção mais cara para ficar pronto em 2 dias úteis. A
embaixada é no centro e fecha às quartas e fins-de-semana. Para fazer o visto
só é possível ir lá da parte da manhã (até às 13h).
Depois
disso tratado, seguimos com o Léo e Julie até à estação dos autocarros para
tentar comprar bilhetes para a ilha de Olkhon. A quarta maior ilha do mundo
rodeada por um lago e seguramente a maior ilha das mais de 27 do lago Baikal,
no Sul da Sibéria, com uma área de 730 km2.
Não foi
tarefa fácil, uma vez que ninguém falava inglês e todos apontavam para algum
lugar que não percebíamos e nos diziam que o bus era no dia seguinte “Tomorrow!
Tomorrow!”.
Bem, isso
nós sabíamos! Obrigada! Queríamos era ter os bilhetes já comprados, mas como
nos pareceu impossível, optámos por uma volta à cidade e fomos procurar também
uma loja que vendesse carregadores do portátil, para substituir o que o Zé
esqueceu em Moscovo!
Entretanto
chovia e encontrámos um grupo de adolescentes bem vestidos, de faixa ao peito.
Perguntámos-lhes indicações e no fim acabámos a tirar fotos com eles, pois
todos queriam fotos com os primeiros turistas com quem falavam! Só um deles
falava melhor inglês, portanto foi bastante extenuante toda a informação e
excitação vinda daqueles miúdos de 15 anos que, conseguimos perceber depois,
estavam assim vestidos pois era o seu último dia de escola. Eram finalistas!
Eles
acompanharam-nos por bastantes quilómetros até à estação de autocarros (de
novo!), pois diziam que nos ajudavam com a compra dos bilhetes. Mas depois de
quarteirões e quarteirões a responder a mil perguntas sem sentido e a tirar
fotos, a estação já estava fechada, não encontrámos o carregador, estávamos
molhados e cansados.
Voltámos
para o hostel exaustos e por isso, e depois de 3 dias no comboio, um banho
quente soube divinamente bem! Jantámos umas bolas de massa e carne que
comprámos no mercado e que, supostamente, são típicas mas cozinhámos da maneira
errada (segundo o senhor do hostel...mas para nós estavam muito boas!) pois
devem ser cozinhadas ao vapor e não na água a ferver como fizémos.
Bem,
depois disto tudo, no dia seguinte acordámos às 6h, despedimo-nos do Paul, que
prossegue viagem sozinho, e fomos com o casal francês até à estação de
autocarros onde, depois de algum tempo, conseguímos perceber de onde arrancavam
as mini-caravanas para Kuzhir (cidade principal da ilha). Pagámos 700 rublos (à
volta de 14 euros) por pessoa para ir e dividimos a viagem com outras pessoas
russas que foram enchendo o carro. A viagem foi longa (7h) e quase sempre em
estradas de terra batida. O carro ia carregado com mercadorias que levariam
para Olkhon.
//
Irkutsk (GMT +8). We arrived at 9:38 a.m.
(local time). We and Paul got off the train and on the platform looked for Leo
and Julie. When we met them, we carried on.
Again coincidentally, we and Paul had
booked the same hostel, and how Leo and Julie had not booked anything, we all
headed there to check if there would be two more beds available.
At the end, we all stayed together in the
same dorm!
What about Irkutsk? I think the most
interesting part of the city is not its center, well arranged and organized
with beautiful gardens, but the old wodden houses carved with cutouts along the
roof that makes them seem to have been made in crocheted. Some of the houses
are inclined, like as some of the wood had falled, but are inhabited.
We were also recommended at the hostel to
go to a small restaurant where we could eat pozi, the typical dumplings in
Siberia. This place was really cheap and we could see the Russians eat the pozi
by hand (as it should be) and drinking shots of vodka followed by gulps in
tomato juice.
In Irkutsk we took the opportunity to go
to the Embassy of Mongolia to apply for a visa. There was no need for too much bureaucracies,
just fill out the form they give us there and handing 1 passport photo and 1
photocopy of the passport, and leave the original, of course. No questions
about the itinerary or entry ticket
or way out from the country!
Finally, we had to go to the nearest bank
to pay the visa fee. Our visa cost
us around 50 euros because we had to pay to get it ready in 5 business days.
The normal is to take a week and costs around 35 euros. There is still a more
expensive option to be ready in 2 days. The embassy is in the center and closes
on Wednesdays and weekends. To make the visa, can only go there in the morning
(up to 13h).
After this, we followed with Leo and
Julie to the bus station to try to buy tickets to Olkhon island. The fourth
largest island in the world surrounded by a lake and certainly the largest
island of over 27 at Lake Baikal in southern Siberia, with an area of 730 km2.
It was not easy, since no one spoke
English and all pointed to somewhere that we did not understood, we were told
that the bus was the next day after "Tomorrow! Tomorrow ".
Well, that we knew! Thank you! We just wanted
to have the tickets already purchased, but as it seemed impossible to us, we
opted to go back to the city center and also look for a store that could sell
laptop chargers, to replace the one Ze forgot in Moscow!
Meanwhile it rained and we found a group
of teenagers well dressed, with a strip on their chest. Asked them directions and at the end we
ended up taking pictures with them, because everyone wanted pictures with the
first tourists who they spoke with! One of them spoke better English, so it was
quite exhausting all the information and excitement of those 15 year old kids,
we could realize later they were dressed like that because it was their last
day of school. They were graduated!
They followed us for quite a few
kilometers to the bus station (again!), they said that helped us with the
purchase of tickets. But after blocks and blocks answering a thousand nonsense questions
and taking pictures, the station was already closed, we did not find the charger,
we were wet and tired.
We returned to the hostel exhausted, and
after three days on the train, a hot bath felt divine! We dinned a few balls of
dough and meat bought in the market and it was supposed to be typical but we
cooked it the wrong way (according to the guy from the hostel... but for us it
was very good!) It must be cooked to vapor and not boiled in water as we have
done.
Well, after all this, the next day we
woke up at 6am, said goodbye to Paul, who continued on alone, and went with the
French couple to the bus station where, after some time, we could find the
place from which the mini-caravans depart for Kuzhir (main town on the island).
We paid 700 rubles (around 14 euros) per person to go and share the trip with
other Russian people who were filling the car. The trip was long (7 hours) and
almost always on dirt roads. The car was loaded with goods which would supply
Olkhon.
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